Festim das Almas


A ventania arrebenta meus pensamentos,

E os torna meus tormentos.

Cala-te!

Não. Cala-te...

Diga-me o que queres!


Vago, à esmo, em meio a penumbra

Vozes ecoam,

Comemoram, riem


... tormentos...


Sou um miserável. 

Fui deixado pelo sol

E abandonado pela lua.

Cala-te!

Não.


A esmo...

Em um lugar onde a vida ruiu

Ah, batalhas, batalhas, batalhas

Todas em vão,

Todas ilusões.


Armistício...

Enfim.


G.C. Camargo

Comentários

  1. Ele é bem carregado tem esse sentimento de existencialista com vazio e melancolia. Devo dizer que me indentifico. Constantemente sendo abduzido para um mundo proprio de loucura

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  2. A batalha contra si mesmo, o é a mais difícil de ser vencida.
    Ótimo poema!

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  3. Um poema bem interessante. Tem em si um sentimento melancólico, porém sincero e verdadeiro também. Parabéns pela escrita!

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  4. Aparenta ser um poma sobre uma pessoa atormentada pelos próprios pensamentos, uma confusão de emoções e sentimentos de alguém que não ve mais razão em toda a luta (talvez sonhos?). A pintura aparenta representar uma mistura do estado emocional e fisico exibindo tanto a confusão de informações e cores, formas e traços que lembram o tormento psicológico tanto quanto a alusão a pele sendo cortada expressando sofrimento físico mais recorrente em meio a depressão.

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